Champions League 18/02: A Primeira Noite de Grandes Emoções

    A Liga dos Campeões voltou em grande e a presentear-nos com aquele que é, provavelmente, o maior jogo dos 16 avos-de-final, Manchester City – Barcelona, ao mesmo tempo que, na Alemanha, decorria o Bayer Leverkusen contra o Paris-Saint Germain. Ambas as equipas forasteiras, sem grande surpresa, conseguiram resultados positivos, talvez a surpreender apenas pelos resultados muito folgados para as mesmas.

    Manchester City – Barcelona

    Em Manchester, o City recebia o Barcelona, que dá sinais de regressar ao Tiki-Taka, de Guardiola. A equipa comandada por Pellegrini apresentou um esquema de jogo extremamente defensivo para tentar bloquear o pendor ofensivo do Barcelona, apresentando um 4-5-1, com Kolarov e Clichy no lado esquerdo. Já o Barcelona, apresentou o seu esquema habitual recheado de estrelas, dando-se ao luxo de deixar Neymar e Pedro no banco.

    O City jogava com duas linhas defensivas muito recuadas e cabia a Yaya Touré levar a equipa para a frente, mas a posse de bola acabava por cair toda para o lado do Barça, que não demorou muito a testar a qualidade de Hart. Contudo, foi apenas na segunda parte que o Barcelona chegou à vantagem por intermédio de Messi, de grande penalidade. Na minha opinião, apesar da expulsão de Demichelis (justa), a falta é fora da área. É, no entanto, uma decisão muito difícil para o árbitro.

    Zabaleta frustrado com o golo sofrido
    Zabaleta frustrado com o golo sofrido
    Fonte: UEFA

    Este golo de desvantagem obrigou os Blues a correr atrás do prejuízo, e, apesar da desvantagem numérica, vislumbraram-se bons momentos de futebol por parte dos ingleses. Porém, numa jogada de insistência de Dani Alves, a equipa de Pellegrini viu as suas probabilidades de se qualificar para uma próxima fase ficarem ainda mais reduzidas, com um golo do brasileiro a surgir pelo corredor direito, até colocar a bola por baixo das pernas de Hart, e, consequentemente, na baliza.

    Bayer Leverkusen – PSG

    Já em Leverkusen, o grande favorito era mesmo o PSG, com Zlatan a ser a sua grande referência. Apenas com 3 minutos passados, Matuidi fez o primeiro tento para os franceses, destruindo toda a táctica dos comandados de Hyypiä. Sem conseguir responder, o Bayer viu o PSG aumentar a vantagem para três golos de diferença, por intermédio do sueco, primeiro de grande penalidade e de seguida com mais um grande golo de fora da área, a juntar a outros tantos nesta edição da competição.

    Zlatan Ibrahimovic a celebrar o golo
    Zlatan Ibrahimovic a celebrar o golo
    Fonte: UEFA

    Se a missão não era de todo fácil, ainda mais se complicou com a expulsão de Spahić. Coube ao recém-contratado Cabaye resolver o assunto e praticamente colocar o PSG na próxima fase da Liga dos Campeões, com um golo de belíssimo efeito.

    As equipas visitantes foram melhores e as expulsões até esboçaram uma reação nas equipas da casa, porém, os resultados são algo exagerados, tendo em conta que as equipas vencedoras jogavam fora. Dois encontros que praticamente selaram as respectivas eliminatórias e resta-nos  esperar que haja surpresas na segunda volta, para que a emoção volte.

    Sami Hypia e Laurent Blanc
    Sammi Hyypiä e Laurent Blanc
    Fonte: UEFA

    Amanhã esperam-se grandes jogos entre o Arsenal e o Bayern München e entre o Milan e o Atlético de Madrid. Os grandes favoritos, pela sua história seriam o Bayern e o Milan. A equipa alemã é rotulada como a melhor do mundo, o que leva o Arsenal a ter uma tarefa muito difícil pela frente. Quanto ao Milan terá que dar tudo por tudo para resgatar uma época muito negativa, frente a um Atlético a grande nível nas competições internas.

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    João Martins
    João Martins
    O João Martins é um apaixonado pela Premier League e pelo Sporting. Diz que a sua maior tristeza é ver os seus clubes favoritos afastados dos troféus principais. Seja em Inglaterra, com o Arsenal, ou em Portugal, com o seu clube.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.