Reconstrução do setor defensivo

    O setor defensivo é, neste momento, a grande “dor de cabeça” para a equipa técnica do FC Porto. Ricardo Pereira foi vendido ao Leicester City FC por 20 milhões de euros e mais cinco, por objetivos, sendo que dois milhões já foram alcançados pela presença de Ricardo no Mundial.

    Diogo Dalot foi confirmado no Manchester United por 22 milhões de euros. Um grande talento que, na minha opinião, pode dentro de poucos anos ser o melhor defesa direito do futebol mundial. Entrando no último ano de contrato e não renovando contrato a venda foi a melhor solução. O talento poderia rendar mais dinheiro aos cofres azuis e brancos, mas atendendo às circunstâncias, foi a venda possível e em certa medida até pode ser considerada interessante.

    Sem Ricardo e Dalot é urgente renovar com Maxi Pereira. Se o internacional uruguaio aceitar baixar a massa salarial é perfeitamente possível a sua continuidade. A experiencia de Maxi é um fator importante até porque está prestes a ser oficial a contratação de João Pedro e vai precisar sempre de um período de adaptação ao futebol europeu. João Pedro é um internacional pelas seleções jovens brasileiras, um defesa direito de grande propensão ofensiva, muito à imagem de Ricardo Pereira. Sendo verdade os rumores de que aquisição do jovem brasileiro ronda os quatro milhões de euros, considero um negócio muito proveitoso.

    Alex Telles é “inegociável”
    Fonte: FC Porto

    No eixo defensivo Felipe e Osório estão certos no plantel da próxima época. Mas com a saída de Marcano e Reyes é preciso “atacar” o mercado. O regresso de Chidozie que esteve emprestado ao FC Nantes e esteve em bom plano é uma forte hipótese. Mas mesmo com o regresso do internacional nigeriano acredito que Sérgio Conceição queira um central experiente e de preferência esquerdino.

    No lado esquerdo Alex Telles é “inegociável” mas precisa de uma alternativa. Layun é sempre uma solução mas a venda do mexicano é o mais provável. Rafa e Inácio podem ser boas soluções e baratas. Eu, pessoalmente, apostaria em Rafa e emprestava Inácio para ganhar ritmo numa equipa da Primeira Liga.

    Na última época a gestão feita pela “estrutura” portista foi exemplar, e pela amostra das últimas semanas a boa gestão quer financeira quer desportiva é para continuar.

    Foto de Capa: FC Porto

    artigo revisto por: Ana Ferreira

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