The one and only… Roger Federer

    Cabeçalho modalidadesRoger Federer voltou a fazer das suas. O suíço confirmou as previsões que os elementos da equipa do Bola na Rede arriscaram fazer há duas semanas e, pela oitava vez em 14 ano, destacando-se como o maior vencedor de sempre em Wimbledon, tendo ultrapassado os 7 títulos conquistados por Pete Sampras.

    Se muitos previam que essa fosse uma tarefa difícil para o suíço, este tratou de deixar bem claro que é o melhor sob relva.

    Do famoso big four, o espanhol Rafael Nadal, decacampeão de Roland Garros, foi o primeiro a cair na relva de Wimbledon nesta edição da prova. Nadal venceu os seus primeiros encontros pelo que nunca se mostrou plenamente confortável na superfície que, tradicionalmente, causa mais problemas ao seu estilo de jogo. Por isso, e por não se ter preparado tanto como a maioria no circuito para este major (por decisão técnica) as expetativas relativas à prestação do maiorquino não eram muito elevadas. Ainda assim, Rafa chegou com alguma tranquilidade aos oitavos de final, ronda em que encontrou um sempre perigoso Gilles Muller que se exibiu a um nível acima daquele que costuma apresentar e, após 4 horas e 47 minutos de puro thriller, levou de vencida o 3º do ranking mundial por 6-3, 6-4, 3-6, 4-6, 15-13.

    Fonte: AELTC/Tim Clayton
    Fonte: AELTC/Tim Clayton

    Andy Murray jogou perante o seu público e fez História mesmo antes de bater a sua primeira pancada na relva do All England Club este ano: foi a primeira vez na Era Open que, na vertente masculina, Wimbledon teve como 1º Cabeça-de-série um líder do ranking ATP britânico. Estavam por isso elevadas as expetativas dos britânicos e muitos achavam que o escocês renovaria o título que conquistou em 2016. Durante a primeira semana (a sempre difícil primeira semana para os principais candidatos à vitória nos Grand Slams) Murray cumpriu a sua obrigação e chegou aos quartos de final com relativa facilidade e, aparentemente, bem a nível físico.

    No extremo oposto do quadro surgiu Novak Djokovic, vindo de uma vitória tranquila no torneio de Eastbourne o que permitiu que o sérvio mostrasse mais confiança no seu ténis e conquistasse vitórias fáceis até aos quartos de final.

    Ninguém acreditava que esta ronda se revelasse fatal para os dois primeiros cabeças-de-série, mas foi isso mesmo que aconteceu. Andy Murray até entrou bem na partida frente a Sam Querrey vencendo o primeiro set mas Sam Querrey soube manter-se no encontro mesmo depois de estar a perder quer 1-0 quer 2-1 em sets, e fez o suficiente – “ajudado” por um Murray desinspirado – para vencer o quarto e quinto sets por 6-1 deixando gelado o público que assistiu a esta surpresa in loco. Ao mesmo tempo decorria no Court 1 o encontro entre Djokovic e Berdych, encontro esse que teve apenas um set, bem disputado, que terminou com 7/6 para o checo. Na segunda partida, quando já se via no marcador 2-0 para Berdych, Novak Djokovic sentiu que o seu corpo não estava em condições e desistiu do seu compromisso.

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    Henrique Carrilho
    Henrique Carrilhohttp://www.bolanarede.pt
    Estudante de Economia em Aarhus, Dinamarca e apaixonado pelo desporto de competição, é fervoroso adepto da Académica de Coimbra mas foi a jogar ténis que teve mais sucesso enquanto jogador.                                                                                                                                                 O Henrique escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.